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Foto Divulgação |
Em votação online, foram escolhidos os novos conselheiros que integrarão as políticas culturais do Ceará pelos próximos dois anos. São 19 segmentos, que desde de 2014, ganharam representantes. O Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC) tem papel normativo, deliberativo, fiscalizatório e consultivo, e busca aproximar a gestão cultural da sociedade civil.
Para Fabiano Piúba, secretário da Cultura do Ceará, o trabalho dos conselheiros, que serão empossados amanhã, 22, em cerimônia no Theatro José de Alencar, é de extrema importância para o funcionamento da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult). “Um conselho forte é fundamental para o monitoramento e a qualificação de novas políticas culturais”, destaca.
Dentre os 19 segmentos abarcados pelo CEPC, estão incluídas as áreas de dança, teatro, fotografia, música, moda, puxando também questões sociais como representantes das culturas indígenas e afro-brasileiras.
Novos desafios e ideias de mudança pautam os pensamentos do futuro conselheiro de Fóruns Regionais de Cultura e Turismo, Narcérlio Francelino Gomes. Ele preside o mesmo fórum, no Vale do Jaguaribe, e diz estar disposto a realizar mudanças no modo como o acesso à cultura acontece no Ceará. “Percebo que ainda existe uma centralização muito grande de políticas culturais restritas à Capital. Um dos meus objetivos é colocar esses projetos para circular, fazer com que eles cheguem ao interior do Estado”, almeja Narcélio.
Pela primeira vez no cargo, o futuro conselheiro define que o mais importante durante os dois anos desta nova conjuntura é fazer com que suas ideias rompam as fronteiras o Vale Jaguaribe e possam chegar nas 14 macrorregiões do Estado. Outro desafio também aceito por Narcélio é fazer com que a cultura tenha a mesma importância que o turismo no Ceará. “Quando a gente desenvolve trabalhos culturais, atraímos turistas e vistantes, e isso mobiliza a economia local, um depende do outro”, pontua.
Quem também integra a equipe de conselheiros é Glicia Gadelha. Ela, que é vice-presidente da Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil (RPCFB), repete a função de conselheira do segmento de fotografia junto ao CEPC. “A gente precisa de mais técnica nessa nova geração de fotógrafos que estão pipocando por aí, principalmente na região do Cariri e na Serra da Ibiapaba”, avalia.
Ajudar o Estado a desenvolver novos projetos e fomentar atividades cultuarias será a tarefa do novo grupo. “São pessoas muito expressivas em suas respectivas áreas e isso só vem a somar”, finaliza Glicia.
Danielber Noronha/
Especial para O POVO
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