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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Ministro da Cultura anuncia mudanças na aplicação da Lei Rouanet e diz querer reduzir burocracia

Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, anuncia nesta quinta-feira (30), em entrevista coletiva em São Paulo, mudanças na aplicação da Lei Rouanet. Em entrevista à Globo News, ela antecipou que o objetivo é diminuir a burocracia. A partir de agora, as empresas não vão mais precisar comprovar atuação na área cultural ligada ao projeto que querem financiar.
A nova instrução normativa da Lei Rouanet tem 63 artigos a menos que a versão anterior. "Foi escrita do ponto de vista dos usuários, ou seja, com uma linguagem, uma estrutura para facilitar a sua compreensão pelos usuários e não do ponto de vista do gestor", afirmou Sá Leitão. "Vai funcionar de maneira muito mais adequada, muito mais fluida e sem essas barreiras de entrada que nós tínhamos produzidas por excesso de burocracia."
Com a alteração, o MinC subiu o valor máximo de incentivo fical. Para pessoas físicas e microempreendedores, o teto aumenta de R$ 700 mil para R$ 1,5 milhão. Para empresários individuais, de R$ 5 milhões para R$ 7,5 milhões. E finalmente para grandes empresas, de R$ 40 milhões para R$ 60 milhões.
Além disso, com a alteração projetos que com orçamento maior do que R$ 3 milhões devem apresentar estudo de impacto econônimo.
Sá Leitão também falou o fato de 80% dos projetos aprovados pela Lei Rouanet serem da região sudeste, principalmente São Paulo e Rio. "Há um volume total de recursos que podem ser geridos simultaneamente e, no casos de projetos, de empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o limite é maior do que nas demais regiões", disse o ministro.
Depois dessa mudança na instrução normativa, o MinC quer fazer um novo texto para atualizara lei. Após a elaboração, o texto precisa ser aprovado pelo Congresso.

fonte: G1

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