A já cancelada minissérie sobre os “Mamonas Assassinas” continua dando o que falar.
Toda a produção do projeto dramatúrgico, escrito por Carlos Lombardi, está parada há algumas semanas e já foi cancelada. A exibição estava prevista para esse semestre.
No entanto, uma polêmica cerca essa minissérie: suspeita de fraude. É isso mesmo, e a Ancine (Agência Nacional de Cinema), por meio da sua diretoria colegiada, abriu investigação para apurar suspeita de uso irregular de verba pública na produção desse projeto.
A investigação foi instaurada após a revelação, em maio, de que a microempresa “OSS Produções”, titular dos direitos da minissérie, funcionava no mesmo endereço residencial de Juliana Algañaraz, uma das principais executivas da multinacional EndemolShine, que de fato estava tocando a produção. O marido de Juliana, Nibio Salatino, é o dono de tal empresa.
O problema pode ser ainda maior, uma vez que como emissora de TV aberta, a Record não pode ser dona de programas realizados com verba pública, via leis de incentivo fiscal. O mesmo veto se aplica à “EndemolShine”, criadora de diversos formatos famosos no mundo, por ser uma empresa multinacional.
Com informações de Daniel Castro, do “Notícias da TV”.
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